AREIA: A 117 quilômetros de João Pessoa, o principal município da região do Brejo Paraibano, na Serra da Borborema, tem como atração prédios de valor histórico e cultural tombados pelo Patrimônio Histórico da Paraíba. Entre eles destacam-se a Igreja do Rosário dos Pretos, uma construção do século XVII, e o Teatro Particular, de 1859. Também merece uma visita a Casa de Pedro Américo (Rua Pedro Américo 66. Aberta de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 17h). 

INGÁ: A 84 quilômetros da capital, se destaca pelo turismo científico arqueológico. Há décadas as inscrições rupestres nas Itacoatiaras de Ingá - uma série de blocos que corta o rio - desafiam o mundo científico. Estudiosos de todo o mundo visitam Ingá para estudar e pesquisar as inscrições, especialmente os desenhos na pedra do Ingá, mas até hoje ninguém soube precisar a origem e a época em que foram feitas. Ponto obrigatório de visitação, seu Sítio Arqueológico abrange uma área de aproximadamente dois hectares. Fundado há três anos, o Museu de História Natural reúne informações históricas e culturais sobre animais extintos e que habitaram a região, como a preguiça gigante. Há exposição permanente de fósseis. 

PATOS: Um pouco mais distante de João Pessoa, mais precisamente a 304 quilômetros, Patos é visitada principalmente por religiosos, que procuram o Santuário Cruz da Menina para fazer suas orações. A Igreja de Nossa Senhora da Conceição, construída em 1773, também aparece como ponto de visitação. Na cidade, com pouco mais de 84 mil habitantes, também é possível fazer uma excursão à Serra do Teixeira, onde está o ponto culminante do estado, o Pico do Jabre, a 1.130 metros de altitude. 

CABEDELO: Cidade portuária, tem entre seus principais atrativos as praias, mas não é rica apenas em belezas naturais. A apenas 18 quilômetros de João Pessoa, a Fortaleza de Santa Catarina, construída no século XVI para defender a costa paraibana dos invasores, não deve ficar fora do roteiro. O local serviu como cenário para batalhas entre os portugueses e os holandeses. Destaque também para a Ilha da Restinga, uma área de 530 hectares onde começa a ser explorado o turismo ecológico. Há caminhadas, visitas aos mangues, passeios de barco e banho de rio. Para ter acesso à ilha é preciso pagar uma taxa de R$ 4, revertida para a manutenção da reserva. 

LUCENA: É no alto de um morro que está a principal atração turística dessa cidade a 47 quilômetros da capital. A Igreja da Guia, construída por padres carmelitas por volta de 1591, é um dos templos católicos mais antigos do país. Encravada numa área de preservação onde há resquícios de Mata Atlântica, o santuário chegou a ser utilizado como ponto de observação contra os ataques de invasores. Erguida numa colina de onde se avista o mar e a zona rural, com suas plantações de cana-de-açúcar e seus coqueiros, a igreja foi construída em estilo barroco, com plantas silvestres e frutas típicas da região representadas em sua parte frontal. O pórtico de colunas tortas dá um charme especial à construção, administrada pelo frei Ricardo Ferrari, um italiano que há anos luta para manter a igreja aberta aos visitantes. As missas são celebradas todos os domingos, às 7h e as 9h30m. Lucena, que também possui uma das praias mais bonitas do estado, foi escolhida por um grupo de empresários para a construção de um complexo turístico. 

SOUZA: Em meio à vegetação árida do sertão, a cidade de Souza possui um atrativo que nenhuma outra possui: pegadas de dinossauros! Isso mesmo. A 427 quilômetros de João Pessoa, o município abriga o Vale dos Dinossauros, uma região aberta à visitação que ostenta pegadas de animais pré-históricos de 130 milhões de anos. A área é considerada um dos mais importantes sítios paleontológicos do mundo. Na bacia sedimentada do Rio do Peixe, mais de 50 tipos de pegadas de grandes répteis já foram encontradas. Também vale a pena visitar a Fazenda Acauã, do século XVIII, local onde foi aprisionado Frei Caneca. 

SÃO JOSÉ DO RIO DO PEIXE: Pertinho do Vale dos Dinossauros, São José do Rio do Peixe é um verdadeiro oásis em meio à caatinga. Lá funciona a Estância Termal de Brejo das Freiras, um complexo hoteleiro sob a responsabilidade da PBTUR.